A Páscoa cristã surgiu a partir de uma celebração que acontece entre os judeus, chamada pessach (passagem, em hebraico). Ela relembra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito, por volta de 1.300 a.C., e é celebrada de acordo com o calendário judeu.
A Páscoa comemorada pelos cristãos no Brasil, como católicos e evangélicos, por outro lado, relembra a crucificação, morte e ressurreição de Cristo. A ressurreição do mártir é um dos principais pilares da fé cristã, o que evidencia a importância dessa festividade para a religião.
Na celebração da Igreja Católica, a Páscoa encerra o período da Quaresma, em que os católicos se dedicam à penitência em preparação para a Páscoa. A última semana desse período é conhecida como Semana Santa e inicia-se com o Domingo de Ramos, que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém.
Origem pagã
O cristianismo, durante o processo de conversão de povos germânicos pagãos, apropriou-se de diversos elementos da cultura desses povos. Por isso, a Páscoa, principalmente no hemisfério norte, possui algumas associações com tradições pagãs.
Alguns historiadores relacionam a festividade com o culto à Eostre, deusa da primavera, da fertilidade e do renascimento. Também conhecida como Ostara, seu nome é a origem da palavra Páscoa em inglês, “Easter”.
As festas que ocorriam entre povos germânicos e celtas para essa deusa eram realizadas na mesma época da Páscoa. Com a cristianização desses povos, a tradicional festa pagã incorporou-se à comemoração cristã.